Acidente na BR 116 destrói carros, mas ninguém fica ferido gravemente
Por volta da 3h da manhã de sábado (25), um Escort e um Peugeot colidiram próximo ao sinaleiro da Plastilit, na BR 116. O curioso é que nenhuma das vítimas apresentou machucados graves e todos os seis envolvidos saíram caminhando normalmente de dentro dos carros completamente destruídos.
O Uber José Joaquim Barbosa, que estava voltando para Curitiba, passando pelo local, afirma que foi um milagre o que aconteceu. “O Escort invadiu a pista, em alta velocidade, colidiu com o Peugeot, que vinha pela BR, e depois foi em direção à mureta central, partindo ao meio. Eu liguei o alerta e fui preparado para acudir as vítimas, ver se alguém tinha morrido, mas todos saíram tranquilamente dos carros”, conta o motorista.
De acordo com ele, no Peugeot haviam 2 rapazes que também estavam bem. Uma das jovens do Escort, de aproximadamente 20 anos, estava machucada, mas nada grave. Nesse carro, haviam 2 rapazes e 2 meninas, todos jovens, segundo ele.
A mãe de uma das vítimas do Escort conta outra versão: " Meu filho, por volta das 02h30, estava indo pela marginal, sentido Curitiba. Ele atravessou a BR próximo à Plastilit, onde o sinaleiro estava em sinal em alerta e embicou o Escort pra atravessar outra pista sentido Mandirituba, mas aquela tela, segundo ele, tirou a visibilidade e ele não viu nenhum carro vindo, nisso veio um Peugeot em alta velocidade e o atingiu", aponta a mãe.
Para evitar assaltos, após às 23h, os sinaleiros ficam apenas em sinal de alerta, de modo que não há preferência de passagem e é necessário estar ainda mais atento em cruzamentos. Além disso, foi colocada uma grade de proteção na BR (tela à qual a mãe da vítima se refere) para evitar que pedestres pulem a mureta para atravessar, já que, para isso, existe a passarela. Mas, com a grade, tornou-se difícil para que os motoristas vejam se há carros vindo pelas laterais, o que pode ter sido um dos motivos para o acidente.
Entramos em contato com a Polícia Rodoviária Federal, para mais informações, mas até o momento não tivemos resposta.
Por: Dayanne Wozhiak Fotos: Esleif Martins
