Conselheira tutelar é exonerada da função por perseguição política de parte da prefeita Luciane

Conselheira Eva foi exonerada indevidamente por Luciane Teixeira (Imagem Rede social)

Da Redação

No Conselho Tutelar de Agudos, por aproximadamente 10 anos, a conselheira Eva Tumiski foi surpreendida após retornar ao trabalho, depois de 3 meses de desligamento da função, para disputar uma das cadeiras ao legislativo do município. Não obtendo sucesso nas urnas, Eva retomou a atividade no dia 17 de novembro, quando foi surpreendida com a informação de que estava exonerada do cargo pela prefeita Luciane Teixeira. “Não esperava uma atitude irresponsável como esta. Fiz todos os trâmites legais para disputar a eleição e com aval de advogados. Mas, acabei sendo exonerada”, lamenta Eva.

Sendo eleita em três pleitos seguidos para atuar como Conselheira Tutelar, Eva, aceitando pedido de muitas pessoas, que a incentivaram a disputar a eleição ao legislativo, buscou todas as informações sobre o período fora da função. “Fiz tudo conforme a lei e meu afastamento do Conselho foi legal. Não sendo eleita, comuniquei meu retorno e, ao chegar para o trabalho no dia 17, fui informada pelos demais conselheiros de que tinha sido exonerada pela prefeita Luciane e que meu cargo já estava ocupado por outra pessoa. Como estive na coligação de apoio ao candidato a prefeito Brauli Gonçalves, adversário de Luciane, acabei sendo afastada por perseguição política. Se estivesse apoiando Luciane, certamente estaria na função”, diz Eva, que afirma que mesmo estando fora da função, vem exercendo a função em casa, mas sem receber.

A conselheira exonerada, que entrou na justiça exigindo o direito de retornar ao cargo, disse que recebeu um valor no holerite da prefeitura e, ao verificar do que se tratava aquele dinheiro, constatou que era referente a exoneração. “Infelizmente a Luciane, acostumada a perseguir servidores, me dispensou de forma ilegal do quadro de conselheiros. Claro, que contratei advogado para a defesa e a prefeita terá que me reconduzir ao cargo, pois ela comete erro grave. Se meu desligamento foi aceito para eu disputar a eleição, teria que ser aceito para a retomada da atividade. Tudo isso aconteceu por ter sido adversária dela na eleição. Sou uma pessoa livre para decidir meus passos. Represento o povo sem voz no Conselho Tutelar, sou imparcial e não admito receber influência deste ou daquele, do que devo fazer na minha vida. Decidi apoiar o Brauli e não me arrependo. Felizmente, a partir de 1º de janeiro, os servidores e a população estarão livres de Luciane Teixeira”, finaliza Eva Tumiski.