Recalcatti pede mais uma unidade de registro de BO's em Curitiba
O deputado Delegado Recalcatti (PSD) encaminhou ao governo estadual requerimento para a ampliação dos serviços de atendimento da Central de Flagrantes em Curitiba com a instalação de mais uma unidade de registros de Boletins de Ocorrências em regime de plantão. Hoje, somente o 8º Distrito Policial, localizado no bairro do Portão, realiza os serviços de flagrantes no período noturno e nos sábados, domingos e feriados.
“Temos recebido dezenas de reclamos de muitas vítimas de crimes que possuem escassos recursos financeiros para se deslocarem até a única unidade policial que realiza atendimento em regime de plantão”, justificou Delegado Recalcatti no documento dirigido ao governador Carlos Massa Ratinho Junior. Ele pede providências para a realização de estudos para a implantação de uma nova unidade em Curitiba.
“É certo que os índices de criminalidade vêm reduzindo nos últimos anos devido à atuação das nossas forças de segurança pública mas também é preciso levarmos em conta as subnotificações dos crimes ocorridos nos períodos de plantão, como fins de semana e feriados”, disse Delegado Recalcatti. “Muitas pessoas se sentem desestimuladas a abrir um Boletim de Ocorrência por causa do deslocamento até a Central de Flagrantes”.
No Requerimento, Delegado Recalcatti pede especificamente que “seja disponibilizada mais uma unidade policial na região do centro de Curitiba ou em local também acessível, em regime único e exclusivo para o atendimento na confecção de Boletins de Ocorrências aos fins de semana, feriados e no período noturno”. Ele destacou ainda que a Central de Flagrantes atende a toda a população de Curitiba, que é de quase 2 milhões de pessoas.
Delegado Recalcatti destacou ainda que os Boletins de Ocorrências de alguns tipos de crimes não podem ser realizados por Internet, exigindo que as vítimas procurem uma unidade policial de forma presencial. “São inúmeros os outros casos que cidadãos precisam de orientações específicas e perícias no local do crime em horários fora de expediente comercial”, lembrou ele.