E agora Zé? REFIZ criado pelo prefeito Zé Quirera favoreceu dívida do gestor. Valor era de R$ 900 mil e caiu para R$ 290 mil

Zé Quirera, prefeito de Quitandinha (Divulgação)

Da Redação

O Ministério Público do Paraná intimou o prefeito de Quitandinha, José Ribeiro de Moura, o conhecido Zé Quirera, a se explicar, virtualmente sobre algumas irregularidades, entre as quais o de usar o cargo de prefeito para quitar dívida judicial. Ele é investigado por se beneficiar do cargo de prefeito para o pagamento de dívidas de uma condenação anterior. Ao baixar decreto de anistia a devedores, acabou sendo o maior favorecido, pois o valor devido, da ordem de aproximadamente R$ 900 mil, caiu para R$ 290 mil. A Câmara de Vereadores da cidade, tenta montar uma CPI, para apurar anormalidades pelo atual gestor.

Conforme matérias deste O Repórter, o processo que envolve Zé Quirera, faz referência a condenação durante o seu primeiro mandato como prefeito, entre 1997 a 2000. Na época, a justiça entendeu que houve a nomeação de servidores de forma irregular. A ação resultou ao prefeito, a devolução de um expressivo valor ao município, que em 2021 equivalia a quase R$ 900 mil. Apesar te tomar conhecimento da dívida, nunca pagou o valor devido.

Ao retornar a prefeitura, em janeiro de 2021, de acordo com as informações, Zé Quirera criou o Programa de Recuperação Fiscal de Quitandinha, o qual permite o pagamento de dívidas com o município, com desconto de até 75% e se beneficiou disso, reduzindo o montante da sua dívida, de quase R$ 900.000, para R$ 290.000. O prefeito foi convocado pelo Ministério Público para se defender, pela Internet. Além do chefe do executivo, servidores do município, como advogados e secretário, também seriam ouvidos online. O Repórter sempre abriu espaço para Zé Quirera se justificar do valor devido, mas nunca se manifestou. Este Semanário, continua abrindo oportunidade para o prefeito de Quitandinha se esclarecer junto a comunidade.

Na sessão desta semana, os vereadores analisaram e discutiram ofício nº086/2022, da 2ª Promotoria de Justiça de Rio Negro, que sugere pedido de providências pela Câmara de Vereadores do município.