É possível ser médico e prefeito ao mesmo tempo?

[caption id="attachment_23561" align="alignright" width="488"] Dr. Demetryus mostrou ser conhecedor de política e opina sobre candidatos em FRG[/caption] Da Redação Uma entrevista muito interessante com o médico Demetryus Schila, no programa Café com o Bala na semana passada. Candidato a vice-prefeito na chapa de Ricardo Miranda em 2006, ele destacou vários assuntos, entre os quais os pré-candidatos que se apresentam para comandar o município fazendense a partir de 2021. Mostrando amplo conhecimento da política local, o profissional, que atua por aproximadamente 30 anos em Fazenda Rio Grande, sendo um dos sócios proprietários da Policlínica, Demetrys disse que é difícil dividir dedicação entre duas profissões. “Ou você é médico dedicado ou comanda uma prefeitura em tempo integral, pois isso exige dedicação total. Eu, jamais deixaria minha empresa para ser prefeito, pois como médico ganho x por consulta e, prefeito, vereador, secretário, tem um salário bem menor e mais os descontos. E, cargo público não é profissão e sim mandato, que pode terminar a qualquer momento, Médico atende o povo todos os dias e isso termina com a aposentadoria ou por algum incidente. Então, sei que é impossível ser médico e ocupante de um cargo eletivo ao mesmo tempo”, opina Demetryus. Em relação aos candidatos, o entrevistado acredita que a eleição deva ficar polarizada em torno de três nomes ou quatro. Ele aposta que em tempo de renovação e opina que a população aposte no novo. Ele cita que a prefeitura vem sendo comandada por 12 anos por uma mesma equipe e defende que um novo grupo deva assumir o comando do município. “Analisando as composições, observamos que algum grupo pode continuar mandando na prefeitura. Então temos que analisar quem representa a renovação”, opina. Ele aposta que a mudança é necessária, destacando que sangue novo representa novas ideias. O Dr. Demetryus pontua que fez o plano de governo, na área de saúde, para o então candidato a prefeito Ricardo Miranda. “As inovações eram significativas, mas a população optou pela continuação. Quem sabe, neste ano, a maioria aposte no novo e que o município desenvolva com organização. Os problemas são pontuais, os mesmos de anos atrás. Dessa forma, penso que um nova pessoa deva comandar a prefeitura para organizar uma série de mudanças, que comecem pelo trânsito, caótico de muito tempo e, que ninguém faz nada para melhorá-lo. Eu torço para que alguém com ideia e propostas inovadoras vença o pleito”, acentua o renomado médico, que descarta ser secretário de Saúde. “Entre ser secretário e médico, prefiro a minha profissão conquistada na universidade”, finaliza. Veja aqui a entrevista na integra