Na última sexta-feira, o corpo de um jovem de 17 anos foi encontrado no Rio da Várzea, que faz divisa entre os municípios de Mandirituba e Agudos do Sul. A vítima, que era morador de Mandirituba, estava boiando no rio com os pés e mãos amarrados.
Segundo o delegado Fábio Machado, Wallace Evangelista França foi à casa de dois amigos na quarta-feira (12) onde a mãe desses colegas solicitou que fossem encontrar com o ex-marido dela, Anderson, e cobrar uma pensão que ele lhe devia. O rapaz, então, acompanhou os amigos até a casa de Anderson e, chegando lá, o homem disse a Wallace que três pessoas tinham passado por ali e perguntado por ele. Orientado, o mesmo foi até o Rio da Várzea com os amigos, para encontrar com os três elementos que são, agora, suspeitos do crime.
Chegando lá, Wallace e os amigos foram agredidos, mas somente o rapaz de 17 anos não conseguiu fugir e acabou morrendo ali mesmo. Porém, o corpo só foi encontrado na sexta-feira, depois que outro amigo, Clayton Kruke Santana de Lima, contou à mãe de Wallace sobre o paradeiro do menino. O mais curioso é que, nesse mesmo dia, esse amigo, Clayton, também foi morto a tiros em Mandirituba.
Devido à ligação das vítimas, a Polícia investiga uma suposta ligação também entre os fatos. E deverá ouvir, agora, os dois amigos de Wallace que estavam com ele no momento do crime.
A família não tem informações sobre a motivação do assassinato. "Infelizmente a família está muito abalada, tanto pela perda quanto a situação em que encontramos o corpo, cruelmente machucado, mas não sabemos quem foi, e a família não estava ciente se ele estava envolvido com alguma coisa errada", conta Fernanda de Lara, prima da vítima.
Segundo ela, no laudo do médico legista consta que Wallace morreu com algum tipo de pancada entre o pescoço e a cabeça. "Quem fez esse maldade tentou destruir o rosto dele, com o sorriso, pois foram muitas facadas na face, o maxilar foi quebrado, tentaram ofuscar a imagem linda que tínhamos dele, mas apesar de tudo ele estava lindo, um anjo, o nosso menino. Para mim walla, para alguns da família alinha, para os amigos 'pequeno'", acrescenta Fernanda.