Médicos das UBS de Saúde fazem capacitação para atender pacientes da saúde mental de F. Rio Grande

Médicos das Unidades Básicas de Saúde passam por capacitação

Da Assessoria

Para garantir um acesso mais próximo aos serviços de saúde para pacientes de saúde mental em Fazenda Rio Grande e descentralizar o atendimento que é realizado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), a Divisão de Saúde Mental está realizando capacitações com os médicos de saúde da família que atuam nas Unidades Básicas de Saúde do município. Uma primeira roda de conversa foi realizada nesta terça-feira (29). O bate papo foi realizado no Teatro Municipal e foi conduzido pelo médico responsável pela saúde mental na UPA, Dr. Anielo Andraus Dumont Prado, e o psicólogo do CAPS e da divisão de Saúde Mental, Daniel Martins. Durante os atendimentos nas UBS, eles continuarão prestando assistência aos médicos da família, para que o serviço seja realizado da melhor forma.

De acordo com o Dr. Anielo, a ideia é que, tendo um bom atendimento nas UBS, os pacientes se sintam acolhidos e, assim, deem continuidade aos tratamentos. Além disso, a Prefeitura consegue descentralizar os atendimentos, evitando a sobrecarga de serviços secundários de saúde na UPA e no CAPS. Dessa forma, apenas casos emergenciais e internamentos serão levados à Unidade de Pronto Atendimento. “A ideia dessa ação é descentralizar, tirar o grande fluxo que tem hoje na UPA e no CAPS, dividindo esses atendimentos de uma forma dinâmica nas Unidades de Saúde, de modo que os médicos consigam, de uma forma mais eficiente, atender a esses pacientes”, afirma o Dr. Anielo.

Durante a conversa com os médicos de saúde da família, o Dr. Anielo falou sobre a importância do acompanhamento médico, para que os pacientes não precisem ser internados sem que haja essa necessidade. Segundo ele, é preciso que todos se sintam acolhidos e criem um vínculo com a Unidade de Saúde. O médico ainda falou de preconceitos e empatia, sobretudo durante o surto de um paciente: "A gente tem que ter sensibilidade com a dor do outro”, disse.