Morte por Barra de Chocolate: Seguranças do Muffato são presos após ocultarem corpo em Curitiba

Depois de ser flagrado roubando uma barra de chocolate, um homem foi morto após uma "abordagem" dos seguranças, que após a vítima vir a falecer desovaram o corpo na Rua Ponta Grosa, próximo do mercado Muffato onde o homem teria furtado e estabelecimento onde os seguranças trabalham.
O caso que aconteceu na última sexta-feira (20) ganhou grande repercussão na mídia principalmente pela espera de um pronunciamento da rede de supermercados Muffato, perante a situação e qual seriam as ações tomadas.
Sobre toda a história uma testemunha gravou a cena. Segundo o homem que presenciou todo o acontecimento os três homens, os seguranças, foram levando o corpo. Pararam uma vez porque um deles aparentava estar cansado, após isso voltaram a andar com o corpo. Em um certo momento um deles questionou de maneira preocupada se teriam "acertado a pedrada". Com isso as investigações incluíram para saber se existe no corpo da vítima um ferimento que envolva uma pedrada, ou se a morte teria sido causada por esse ataque, o que mudaria a versão até agora aceita, que a vítima teria morrido com um mata-leão.
Após andarem com o corpo por um tempo, chegaram na Rua Ponta Grossa e em um matagal deixaram o corpo. Ainda, antes de colocar o corpo o superior mandou que deveriam tomar cuidado e "colocar mais para o canto", referindo-se ao corpo do homem.
A testemunha então chamou pela Polícia Cívil que pediu que ele verificasse se o homem já estava morto. Assim o fez e informou as autoridades, ao perceber a demora do policiais, a testemunha que não teve a identidade revelada, foi até o Corpo de Bombeiros e pediu ajuda.
Depois deste momento e com a chegada das autoridades o corpo do homem foi levado ao Instituto Médico Legal para que fossem realizados os procedimentos necessários, incluindo o reconhecimento por parte dos familiares.
Foi necessário que a Polícia realizasse uma busca para ir atrás dos homens envolvidos no crime. O mercado ajudou para que a Polícia conseguisse identificar as identidades dos envolvidos, chegando a dar os dados de moradia. As buscas então se expandiram para Fazenda Rio Grande, e foram até o Alto Boqueirão em Curitiba.
Com a captura de todos, os três suspeitos foram recolhidos ao sistema penitenciário aguardando audiência de custódia.