Movimento não demita!

[caption id="attachment_23150" align="alignnone" width="634"] Movimento tem objetivo de preservar empregos[/caption] Da Assessoria Mais de 4,4 mil empresas brasileiras já aderiram ao movimento “Não Demita”, um compromisso de manter os quadros de pessoal por pelo menos dois meses, em meio à crise econômica provocada pelo coronavírus. O movimento surgiu pouco depois de empresários conhecidos do público – como Luciano Hang, da Havan, e Junior Durski, do Madero – criticarem publicamente as medidas de isolamento, citando a possibilidade de desemprego em massa ou mesmo anunciando demissões. O presidente do conselho da Ânima Educação, Daniel Castanho, lançou a ideia do “Não Demita” no fim de março, em conversas com outros empresários, e o site da campanha foi ao ar em 3 de abril. É nele que as companhias interessadas podem aderir. Quarenta e uma empresas são apontadas como idealizadoras do manifesto, a maioria de grande porte. Elas empregam cerca de 1,1 milhão de pessoas, segundo estimativa do jornal “Valor Econômico”. “Esta é uma convocação de empresário para empresário. A primeira responsabilidade social de uma companhia é retribuir à sociedade o que ela proporciona a você – começando pelas pessoas que dedicam suas vidas, todo dia, ao sucesso do seu negócio. É por isso que nossa maior responsabilidade, agora, é manter nosso quadro de funcionários”, diz o site da iniciativa. A página do “Não Demita” afirma que a crise “tem data para acabar” e propõe aos empresários “juntos construir a travessia até o fim de maio”. A convocação aponta que o custo de demitir um funcionário muitas vezes é maior que dois meses de salário.