O triste fim de Policarpo Ramphastos

Foto – charge/Diogo web

Por Wilson Luiz

Em pensar que PSDB e PT já foram atores principiais da política nacional. Sobre o PT sem maiores comentários, é galopante a decadência nos últimos anos desde que teve boa parte da quadrilha desmantelada na operação lava jato, lembrando que a lava jato não foi única, pois antes da operação, o PT já vinha vendo seus membros respondendo inquéritos em várias esferas e vinha perdendo prefeituras, governadores e não fez sucessor para presidente mesmo tendo a máquina na mão.

Quanto ao PSDB, de ator principal na política brasileira passou a coadjuvante, João Doria venceu as prévias no final do ano passado, derrotando Eduardo Leite por estreita margem, mas jamais conseguiu unir o partido em torno da sua candidatura.

Desde 2018 o PSDB não consegue mais se impor (saudades de Mário Covas) e continua “se batendo” pelo país sem eira nem beira, sem discurso, sem apoiadores de peso em nenhum estado, nem sombra do que um dia foi o PSDB que elegeu FHC presidente duas vezes no primeiro turno, sucesso com José Serra, Franco Montoro.

Com a entrada do ex-tucano Geraldo Alckmin na chapa de Lula na mais asquerosa manobra para alcançar o poder desde 1840, que antecipou a maioridade de D. Pedro II, permitindo-o assumir o trono com apenas 14 anos, o PT criou um ambiente interno extremante desagradável, tipo, “estou com o PT para derrubar o Bolsonaro, não que eu esteja de acordo com o PT” e o PSDB perdeu o pouco que tinha. Tudo pelo poder, mas quando a sede é demais, você pode se empolgar derramar o copo.

Mal assessorado sem planejamento, sequer o PSDB consegue manter o argumento de combater o PT. Ainda há tempo de se reinventar, mudar o discurso. O PT errou feio em não fazer sucessores, o PSBD apostou suas fichas em nomes que não agregam nada. Será que os outros partidos estão assimilando a lição?