Pandemia do desemprego!

[caption id="attachment_22702" align="alignnone" width="443"] Lojistas preocupados com contas e demissões de colaboradores[/caption] Da Redação Reunião acontecida, no início desta semana, no plenário da Câmara de Vereadores de Agudos do Sul, foi marcada pela apreensão dos lojistas, que estão preocupados com as contas com fornecedores e possíveis dispensas de colaboradores. Obedientes a um decreto que proíbe a abertura do comércio "não essencial" por conta da pandemia do novo coronavírus, lojistas fazem as contas e, procuram o caminho para sanar dívidas com fornecedores e pagamento de funcionários, entre outas despesas. “Pandemia do desemprego é o que teremos pela frente”, opinou o vereador Jessé Zoellner, que acompanhou a reunião, marcada pelos próprios comerciantes. A empresária Daniele Hortz, que tem duas lojas de confecções, sendo uma em Agudos e outra em Piên, emprega dez funcionários, diz não estar existindo quarentena e que as ruas das cidades onde tem comércio, vive cheia de pessoas. “A população está nas ruas, pois acredito que cansaram de ficar fechadas. Os mercados estão cheios, apesar da limitação de pessoas no interior destes estabelecimentos. Porque não deixam abrirmos nossas lojas? Aqui tem vários comerciantes, que tem despesas com fornecedores, água, luz, impostos e folha de pagamento. Então tem que haver uma solução e sabemos de, como devemos agir para receber clientes. Assim como os bancos e mercados estão recebendo seus clientes com toda cautela de higienização, temos condições de atender nas mesmas condições”, opina Daniela. Daniela acentua que se não for autorizado a reabertura das lojas, haverá dispensas. “Infelizmente este será o caminho, pois não tenho como manter dez pessoas trabalhando em minhas lojas, se permanecermos fechados. E peço para que toda a população priorize o pagamento de contas do comércio de suas cidades, pois são estes comerciantes que mantém pessoas empregadas. Os lojistas tem impostos a pagar, funcionários e pedimos para que as coisas se normalizem o mais rápido possível, pois entendemos que o vírus está por ai fazendo vítimas, mas não podemos ser vítimas da pandemia do desemprego”, finaliza Daniele.