Projeto: “Práticas Inclusivas e Transformadoras no Ambiente Escolar”

A educação inclusiva é um compromisso contínuo que exige diálogo, empatia e soluções práticas para garantir que todas as pessoas possam aprender e conviver em ambientes acessíveis e acolhedores. Com esse propósito, a Prefeitura de Mandirituba, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, tem promovido encontros voltados à formação de professores nas práticas da educação inclusiva.


O professor Anderson Roges Góes, da UFPR, esteve recentemente em Mandirituba para ministrar uma relevante palestra sobre o Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) aplicado à prática docente.


Os diretores das escolas municipais, juntamente com os professores do Atendimento Educacional Especializado, sendo capacitados para atender estudantes que necessitam de inclusão. Essa formação possibilita a implementação de ações que garantam oportunidades reais de socialização, integração e participação a todos os alunos.

A formação em DUA tem como objetivo capacitar os profissionais da educação a desenvolver ambientes de aprendizagem mais acessíveis e inclusivos, independentemente das necessidades individuais de cada aluno. O DUA propõe minimizar as barreiras metodológicas à aprendizagem, promovendo múltiplas formas de representação do conteúdo, expressão/ação dos alunos e formas de engajamento com as tarefas.


De acordo com Márcia Cruz, coordenadora da Educação Especial de Mandirituba, o próximo encontro com os professores deverá ocorrer nas instalações da UFPR. A intenção é proporcionar uma vivência prática, nos laboratórios, das diversas
possibilidades de ensino acessível e inclusivo.

Promover a educação inclusiva vai além da simples adaptação de materiais escolares: é garantir que cada criança tenha uma oportunidade real de participar do processo de aprendizagem, respeitando as suas particularidades.


“A formação em Desenho Universal amplia as possibilidades de aprendizagem e convivência para todas as pessoas”, conclui Márcia Cruz.