Richa e Requião planejam volta às urnas em eleições de 2022
Folha de Londrina
Derrotados nas urnas nas eleições de 2018, quando concorreram ao Senado, os ex-governadores Beto Richa (PSDB) e Roberto Requião (sem partido) estudam convites e já iniciaram as articulações para voltar à disputa eleitoral em 2022. O tucano depende do andamento de seus processos na Justiça ele é réu em ações das operações Integração e Rádio Patrulha, que investigam supostos atos de corrupção nos contratos de pedágio e em obras em estradas rurais, respectivamente. Já Requião avalia convites para ingressar no PDT, no PT e no PCdoB desde que deixou o MDB, no início deste mês.
Beto Richa participou em Curitiba há duas semanas de um encontro com o governador de São Paulo, João Doria, um dos pré-candidatos do PSDB à Presidência da República no próximo ano. Richa já estaria em contato com prefeitos e ex-prefeitos do interior do estado para articular apoio a uma candidatura à Câmara dos Deputados em 2022. O tucano foi detido durante a campanha ao Senado em 2018, em uma operação do Ministério Público do Paraná, e acabou em sexto na disputa - foram eleitos Oriovisto Guimarães (Podemos) e Flávio Arns (Rede). "Estamos pedindo para que ele (Richa) seja candidato a deputado federal, mas até esse momento ele não definiu. Está focado em sua defesa jurídica”, confirmou o presidente do PSDB no Paraná, deputado estadual Paulo Litro. "Um grande número de lideranças, de prefeitos, ex-prefeitos e ex-deputados, de diversas siglas, apoia a candidatura dele a deputado federal”.