Sessão nervosa na Câmara de Vereadores de Agudos do Sul nesta semana
Da Redação
Sessão extraordinária, realizada no meio desta semana, no legislativo de Agudos do Sul, tratou de vários assuntos. Mas, o que consumiu maior tempo, foi o de número 37/2023, autorizando a prefeitura a abertura de crédito adicional ao orçamento deste ano, no valor de R$ 24.800,00 (vinte e quatro mil. Este dinheiro serve para contribuir com artesãos do município, por meio da Lei Federal Paulo Gustavo.
Foi aprovado por seis votos favoráveis, com uma abstenção. Mas, antes de ser confirmado, alguns vereadores usaram da palavra para algumas manifestações. Genézio Gonçalves, filho do vice-prefeito Antônio da Luz, disse que muitos artesãos ficaram de fora do benefício e sugeriu que fosse mais amplo, citando pessoas desclassificadas, ficando sem a ajuda. O vereador Marcos Colaço, foi mais além e disse que pessoas foram até a prefeitura e foram maltratadas. Quando falava, foi interrompido por Alysson Oliveira, um dos beneficiados, que estava no plenário. Colaço se irritou e pediu para que o rapaz fosse retirado do plenário. “Eu peço que retire o cidadão, eu peço que retire o cidadão”, esbravejou Colaço, que não tem esta autoridade. Alysson é visto na imagem deixando o local gesticulando. Minutos depois, uma pessoa, com nariz de palhaço, entra no plenário.
Apesar do momento tenso, a abertura de crédito foi aprovada. Prezando pelo jornalismo sério, O Reporter deixa espaço para que as pessoas citadas nesta matéria possam se manisfestar.
A lei Paulo Gustavo tem o intuito de promover ações de artesãos estabelecidos em Agudos do Sul, afetados pela pandemia de Covid-19. A legislação homenageia o ator e humorista Paulo Gustavo, falecido em maio de 2021, vítima de complicações da doença. A lei garantiu repasses a estados, municípios e ao Distrito Federal.