Tiro na cabeça: Vereadora Nani, de FRG, terá que comparecer a delegacia para explicar ameaça de morte

Prefeito Nassib e a esposa Nani são investigados na Câmara de Vereadores (Ilustração)

Da Redação

A polícia de Fazenda Rio Grande abriu inquérito policial, para investigar a ameaça de morte sofrida pelo presidente da Câmara de Vereadores, Alexandre Maringá. Um áudio com a intimidação foi reproduzido na sessão da última segunda-feira. Em entrevista ao comunicador Pedro Bala, no programa Café com o Bala, na manhã da terça-feira, 24, Maringá relatou que recebeu a gravação de uma pessoa, que ele prefere não identificar. “Ao abrir a sessão, apresentei a gravação e perguntei a vereadora Nani se ela reconhecia aquela voz, como sendo dela. Ela disse ser sua e, de imediato, suspendi a sessão. O áudio me chegou cerca de 15 minutos antes da reunião começar. Todos os vereadores ficaram surpresos, como eu. Diante do clima decidi, com aprovação dos demais edis, suspender a sessão”, comentou Alexandre Maringá.

Na gravação, Nani conversa com uma pessoa, que tudo indica ser ligação telefônica. Diz a vereadora: “tem uma pessoa que veio aqui em casa, que é bandida, que foi contratada para dar um tiro na cabeça do Maringá, até o final do ano”.  A gravação está em poder da polícia fazendense, que vai convidar Nani para dar explicações. Alexandre Maringá não consegue justificar o ato de ameaça, mas existe suspeita de que existe um desespero do avanço das investigações envolvendo Nani e o marido, prefeito Nassib Hammad, na Câmara. ¨Ela está sendo investigada pela Câmara, bem como o esposo, o prefeito Nassib. Talvez uma intimidação aos vereadores que estão nas comissões. Sei que os vereadores estão fazendo a coisa certa, sem querer incriminar ninguém de forma injusta. Não é uma ameaça, como esta, que vai conseguir comprar os vereadores. Agora, com este áudio, a coisa ficou séria e vamos exigir que a polícia possa desvendar a situação. A vereadora precisa explicar e dar nome ao pistoleiro, que segundo ela, esteve em sua casa e que foi acertado para dar um tiro na minha cabeça. Os responsáveis devem ser responsabilizados e pagar por isso”, completa Alexandre Maringá.