Fazenda Rio Grande

Vereador fazendense pede semáforo perto do pedágio

Em tempos de eleição, não faltam promessas. No pleito pelos cargos públicos, sejam eles em esfera municipal, estadual ou federal, o apelo e a tentativa do convencimento por meio de promessas é um dos mecanismos mais usados pelos candidatos. E nessa busca pelo voto, pelo apoio, os aspirantes a cargos podem se perder em meio às promessas de ações impraticáveis, seja pela complexidade do assunto. No entanto, no afã de procurar fazer “média” com a população, não apenas se fala demais, mas se promete absurdos. Nesse sentido, conhecer as atribuições e verdadeiras funções do cargo legislativo municipal é fundamental não apenas aos que almejam ocupar tais cargos, mas principalmente para os eleitores, os quais munidos de algumas noções facilmente poderão identificar falácias, mentiras e uma sorte de discursos eleitoreiros absolutamente descolados da realidade. Nesta semana, um requerimento do vereador de Fazenda Rio Grande, Nelson Bueno, chamou a atenção. O parlamentar pediu a colocação de um semáforo, menos de 100 metros da praça de pedágio, na BR-116, sentido de Mandirituba. Ao justificar o pedido, Nelson disse que o equipamento visa facilitar a vida de alguns moradores da Vila Baldan. Explicou o autor, que os que tem carro, tem que pagar pedágio duas vezes para chegar ao centro de Fazenda Rio Grande ou outra cidade no sentido norte. Apesar do requerimento ser considerado absurdo, acabou sendo aprovado por unanimidade. “Eu votei favorável, mas jamais a concessionária irá atender um pedido desta natureza”, esclareceu um parlamentar, que pediu para não ser identificado. Já tramita em Brasília, o pedido de construção de via marginal, ligando o acesso a Vila Baldan até o viaduto de acesso ao Jardim Veneza, que quando pronto, vai facilitar a vida dos moradores da Vila Baldan. O prefeito Márcio Wozniack esteve nessa semana tratando do assunto e as obras devem iniciar em curto espaço de tempo. “O que está faltando é assessoramento ao vereador Nelson, que tem apresentado requerimentos descabidos”, cutucou um assessor.