Zanchi faz denúncias graves envolvendo servidores em licitação fraudulenta

[caption id="attachment_25435" align="alignnone" width="698"] Denúncia é de que empresa foi criada para vencer licitação[/caption] Da Redação O professor Carlos Alberto Zanchi protocolou no Ministério Público de Contas do Paraná, denúncia de que servidores da Secretaria de Obras, de Fazenda Rio Grande, manipularam uma licitação para implantação de “pavers”. O contrato, para algumas frentes de trabalho, teve o custo de R$ 500,00 e, a empresa vencedora do processo é a Engefalcon – Serviços de Construção e Comércio de Materiais de Construção e Móveis Eirelli, que teria sede na Rua Peru - 473, Bairro Nações, no município fazendense, que tem como proprietário Jorge Luiz de Siqueira Falcão. “Esta empresa foi criada em 4 de junho de 2018, alguns dias antes do anúncio da licitação para implantação de pedras “pavers” em alguns locais do município. Certamente esta empresa de fachada, foi criada para vencer o processo e beneficiar pessoas da Secretaria de Obras, como o ex-secretário Marcelo Pelanda e o diretor da mencionada pasta, Claiton Hamm, entre outros. Temos imagens em que aparece o pessoal do Obras e Jorge Luiz comemorando alguma coisa. Então, existe relacionamento de amizade entre as pessoas envolvidas, no que eu chamo de esquema fraudulento para vencer uma licitação e alcançar benesses”, disse o denunciante. A Engefalcon, apesar de ter nascido dias antes da abertura da licitação, depois de alguns entraves com outra concorrente, a Celpa, acabou sendo homologada vencedora. “São muitos os questionamentos e caberá ao Ministério Público de Contas apurar a denúncia que estamos fazendo, por meio de uma vasta documentação, anexadas no processo”, destaca Carlos Zanchi. Em dois momentos da licitação, a Engefalcon, comenta Zanchi, foi desclassificada, mas recorreu e, na terceira tentativa, a Celpa não participou do processo e a empresa fazendense acabou vencendo a licitação e, promovendo várias frentes de trabalho. O contrato, inicial, foi de R$ 500 mil reais. “Queremos saber como a Engefalcon, que foi inabilitada em duas ocasiões, por várias razões, acabou ganhando a licitação. É muito estranho”, destaca Carlos Alberto Zanchi. O denunciante vai mais além. “A Engefalcon possui uma semelhança e particularidade das empresas criadas para participar de licitações direcionadas em Fazenda Rio Grande. Uma empresa, que detém um contrato de meio milhão de reais com o poder público municipal, a qual, para realizar o serviço contratado precisa de caminhão, maquinários, equipamentos diversos e um número razoável de empregados. A empresa está localizada em uma pacata residência de Fazenda Rio Grande, mais exatamente na Rua Peru, nº473, no Bairro Nações, levando a crer que se trata de uma empresa apenas de fachada. Há uma inconsistência no endereço da empresa, em seus papéis timbrados usados no processo licitatório. Consta o endereço acima e no cartão CNPJ, aparece o mesmo endereço e o número da residência difere, constando o número 475, mas esse número se refere a um terreno baldio na frente do endereço 473, se tratando de um depósito de materiais de construções. Então, estas discrepâncias precisam ser apuradas e, certamente alguma coisa errada existe nisso tudo. Que as pessoas envolvidas mostrem o contrário”, finaliza o denunciante.